Na última madrugada, a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts viveu momentos de terror. Um grupo de alunos e funcionários foram pegos de surpresa no interior da biblioteca da escola e submetidos à uma longa sessão de tortura e esquartejamento.
Estavam presentes três alunos, um funcionário e um fantasma, que fora expulso pelo maníaco assim que o mesmo começou a atacar. O Profeta não teve acesso à escola, mas através de suas fontes secretas e confiáveis, vem trazendo os detalhes dos acontecimentos em primeira mão.
Todas as vítimas estava na biblioteca, distraídas, ora lendo, ora fazendo seus deveres, até que um indivíduo de alta estatura, mascarado e coberto por jaquetas de couro preta, adentra a sala e imediatamente joga bombas de mandrágoras, fazendo com que todos os presentes, exceto ele, desmaiem. Qualquer tentativa de salvamento seria em vão, pois, segundo fontes, tudo aconteceu em questão de segundos.
Em seguida o maníaco crucificou todas as vítimas numa parede ao fundo da sala, e um a um esquartejou a sangue frio pedaços meticulosamente selecionados de seus corpos. Alguns alunos perderam pernas inteiras, ambas as mãos, e braços, transformando a biblioteca numa piscina de sangue. E além de tudo, deixou um recado registrado em fogo mágico em baixo das vítimas:
Será que eu sou bom, sou mau, ou sou apenas uma pessoa ruim fazendo coisas boas?
Levando isso em consideração, é possível concluir que o maníaco queria apenas deixar um recado à comunidade bruxa, não se importando se vidas seriam tiradas, e muito menos a forma com que isso seria feito.
Depois da longa sessão de tortura, com a biblioteca enfeitiçada para impedir que o barulho em seu interior chegasse aos corredores, e com uma armadilha montada na porta de entrada, fazendo com que qualquer um que entrasse, explodisse em mil pedaços, o maníaco foge, deixando todas as vítimas agonizando pelos corredores de livros.
Um dos alunos, que não teve seu nome divulgado, se arrastou à chaminé mais próxima e convocou os elfos da cozinha da escola, fazendo que as criaturas aparatassem com as vítimas direto para a ala hospitalar, no mesmo andar.
Em seguida, a monitora de uma das casas tomou conhecimento do ocorrido, e chamou um dos professores para socorrer as vítimas na biblioteca. Entretanto, no momento em que o professor chegou, as vítimas já estavam sendo aparatadas na ala hospitalar pelos elfos.
Logo se descobriu, através de feitiços, que havia uma armadilha na biblioteca, e a mesma fora selada imediatamente.
As vítimas receberam os primeiros socorros, e em seguida algumas foram transferidas para o Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos. Os familiares das vítimas foram informados, e segundo o hospital devem ter alta ainda hoje.
O maníaco foi procurado por toda a escola, mas nenhum professor encontrou um rastro sequer, ou pista.
A direção da escola ainda não se posicionou, nem o Ministério da Magia, ambos procurados pela equipe d'O Profeta.
Caso abafado
Uma semana antes, bem no início das aulas, o mesmo maníaco fez sua primeira vítima do ano, executando uma enfermeira da escola, e expondo seu corpo no salão principal do castelo. O salão fora selado, segundo fontes, para investigações. Entretanto, sabe-se que a escola se desdobrou para que o caso fosse abafado da mídia e do Ministério da Magia. Muitos alunos, ainda no castelo, não sabiam do ataque à enfermeira.
Os poucos pais de alunos que chegaram a descobrir o que aconteceu, criticaram duramente a posição da escola, que deixou de prestar contas em relação a segurança de seus filhos.
"Eles querem abafar o caso porque não querem admitir que não são capazes assegurar a integridade da minha pobre garotinha" - disse revoltada, a mãe de uma aluna da Ravenclaw - "Se as coisas continuarem do jeito que estão, serei obrigada a retirar minha filha da escola, que deveria ser o lugar mais seguro do mundo..."
O Profeta foi atrás de algum professor ou funcionário da escola, mas parece que todos estão sendo ameaçados pelo diretor da instituição para não dar declarações.
O Ministério da Magia também tem se mostrado omisso no caso, mas não se sabe se é por irresponsabilidade da instituição, omissão da escola, ou preservação das investigações.
O Profeta Diário continuará acompanhando todos os casos, agora muito mais de perto, com o intuito de informar com compromisso a verdade, sempre a verdade e nada mais que a verdade.
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